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Este blog foi feito para narrar algumas das caraminholas de minha cabeça, antes que ela exploda! É um espaço de reflexão, e não de notícias ou de relatos do meu dia... A não ser que eles inspirem algum pensamento diferente!!! Mas leia, e não sinta medo dos textos longos: quem sabe o que pode sair deles? As vezes uma caraminhola na sua cabeça também!!! Só lendo para saber! =D

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sábado, 13 de junho de 2009

Referências

Já que falei do Machado de Assis post passado, por que não continuar, né?
Eu estava lendo um conto dele chamado "O Espelho", e o achei super legal. Com o significativo subtítulo: “Esboço de uma nova teoria da alma humana”, a personagem principal, Jacobina, discorre sobre a existência de duas almas, uma externa, que é algum objeto, pessoa, gosto ou local, e uma interna, que não fica exatamente clara.
Não quero entrar em análises sobre o conto, não sou nenhuma literata para fazê-lo, muito menos especialista na literatura machadiana. Meu intuito é sim comentar um pouco sobre essa tal “alma externa”, que me chamou muitíssimo a atenção.
Na hora em que li sobre ela, primeiro numa análise sobre o livro Dom Casmurro e depois no próprio conto, pensei como essa referência externa é importante e real no nosso cotidiano! De quais formas?
Numa reflexão inicial, acho que através do que os outros pensam. Nós estamos sempre preocupados com a opinião alheia, seja a de pessoas próximas, seja a de desconhecidos mesmos. Isso não seria uma referência, uma forma da gente se portar e se posicionar no mundo? O quando que o pensamento dos outros se reflete naquilo que somos? Acredito que muito, pelo menos em algumas pessoas.
Indo mais profundamente, eu passo a me lembrar como os nossos gostos dizem bastante sobre nós. Sem cair em esteriótipos, claro! É fácil conhecer um pouco de uma pessoa através dos filmes que ela viu, livros que leu, músicas que gosta... E também pelas coisas que odeia! Quartos, mochilas, bolsas, orkuts, escrivaninhas... Tudo isso fala mais do que mil auto-descrições!
Não só os gostos e objetos, como as próprias pessoas com quem você convive. Não no sentido “Diga-me com quem andas, e eu te direi quem és”. Mas no caso de que cada pessoas que conhecemos mudar algo em nós! Seja através de experiências, seja através do jeito dela!
Acho que somos a soma de tudo que está fora e dentro de nós! E é nesse sentido que eu vejo a divisão entre alma exterior e interior. Não como algo bom, ou ruim, apenas com a realidade do que somos.

Um comentário:

Carmen disse...

Gostei muito desse post!!!
Acho que é a mais pura verdade, que somos sim a soma do nosso exterior e interior!
Beijosssssssss!!!!