Bem vindos!

Este blog foi feito para narrar algumas das caraminholas de minha cabeça, antes que ela exploda! É um espaço de reflexão, e não de notícias ou de relatos do meu dia... A não ser que eles inspirem algum pensamento diferente!!! Mas leia, e não sinta medo dos textos longos: quem sabe o que pode sair deles? As vezes uma caraminhola na sua cabeça também!!! Só lendo para saber! =D

Muito obrigada pela visita! Fique à vontade: sente-se, tome um cappuccino, coma uns biscoitinhos, leia, reflita...
E VOLTE SEMPRE!!!


A proposito: não se preocupe! A cara mudou, mas o blog continua o mesmo! ;)

sábado, 9 de janeiro de 2010

Rituais

Depois de mais um sumiço, aqui estou eu de volta! E olha quantas coisas passaram nesse meio tempo? Natal, Ano Novo...
Essa foi a primeira virada de ano em que eu não fiz um post balanço, comentando meu 2009, as coisas que aconteceram, o que mudou e o que permaneceu... Isso por si só já é tão esquisito! Mas eu fiquei pensando bastante sobre essa ritualística dos anos e do tempo, e não é que deu caraminhola!

Uma amiga minha estava comentando certa vez como todo ano é igual! E realmente, sempre fazemos as mesmas coisas, trilhamos os mesmo objetivos. Estávamos falando como o ser humano tem necessidade de criar ciclos, para que ele possa começar tudo de novo, fazer avaliações, tomar novos rumos... E eu acho isso muito legal. O problema é que o Ano Novo serve, para muitos, como uma desculpa para adiar as resoluções e mudanças. "Ah, ano que vem tudo será diferente", é uma das frases mais ouvidas, e, no entanto, lá estão as pessoas vivendo suas vidinhas de sempre.
É incrível como tudo que é indesejável, mesmo que imprescindível, nós queremos fazer no começo de um ciclo, seja no começo do ano, do mês ou mesmo da semana. Talvez seja porque, caso não comecemos, sempre dê pra empurrar pra próxima sem nenhuma culpa.

Mas outra coisa que me pergunto é se o homem começou a marcar o tempo com essa função. Parando para pensar, a ideia dessa marcação esta desde o início dentro das religiões! Basta olhar o Antigo Testamento (base das 3 grandes religiões monoteístas) e encontrar primeira semana, já que "Deus criou o mundo em 6 dias, e descansou no sétimo".
Para os não religiosos (afinal este é um blog democrático), basta relembrar o calendário Maia, ultimamente tão citado devido suas profecias de fim de mundo. Ele é, na verdade, um refinamento dos vários calendários empregados anteriormente na América, conjunto chamado de "Calendário Mesoamericano". O pioneiro deles foi provavelmente em 1 200 a.C pelos Olmecas. Ou seja, isso já é bem antigo. E existiam calendários gregos, egípcios...
Tudo bem que a contagem dos dias auxiliava na plantação, e o calendário assumia um papel social, ao estipular feriados e comemorações. Mesmo assim, pergunto-me se eles também gostavam de empurrar os problemas com a barriga como nós fazemos... Eu acho que sim! E vocês?

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

É igual, só que diferente!

"But we never gonna survive, unless...
We get a little crazy"

Escrevendo ao som de Crazy, do Seal.
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A humanidade produz um monte de contradições... Talvez falar de uma coisa e negá-la cinco minutos depois seja um ato inerente ao ser humano. Ou quem sabe o verbo certo aqui seja repetir. Repetimos frases e pensamentos completamente opostos como verdades absolutas, e, pior ainda, tentamos conciliá-los para viver. De qualquer forma, sendo ou não um paradoxo ambulante e ululante, nós somos engraçados!
Uma das pérolas de contradição está na frase: “cada um é cada um”. Eu entendo que cada ser humano é único, cheio de experiências próprias e formas distintas tanto de encará-las quanto de absorvê-las. Eu creio que até já defendi essa ideia em algum outro texto aqui... Mas então, por que queremos tanto nos encaixar? Ou melhor: por que precisamos tanto nos encaixar? A simples premissa de que somos únicos devia ser o suficiente para não nos fazer sofrer pela diferença. Ainda assim, a todo instante podemos ver as pessoas lutando para serem “normais”, “comuns”, mesmo sendo indivíduos. Querendo entrar em modelos...
No livro “Vida, o Filme” (sim, ele ainda aparecerá em muitos posts como referência), o autor cita que criamos nossos próprios roteiros de vida sozinhos ou com base em outros roteiros, cinematográficos ou reais. E quantos não fazem isso? Eu faço!
Bom, aqui só posso falar por mim. E, pelo menos, eu sempre quis me mirar em alguém, saber que alguma pessoa teve alguma história parecida, não me sentir a diferente, a única. Várias vezes eu já quis que tudo corresse em minha vida como no cinema, simples, um problema e uma rápida resolução, que caísse do céu. Quantas vezes não desejei que minha vida fosse mais interessante, como as histórias dos filmes e livros? No entanto, eu já escrevi diversas vezes sobre o universo pessoal que cada pessoa é, quer maior paradoxo?
Mas vou mais profundamente na questão da unicidade de cada um. Se somos todos únicos, porque encontro pessoas com os mesmos problemas que eu? Eu percebo que muitos dos meus amigos se sentem da mesma maneira que eu sobre vários assuntos, como, por exemplo, a procura por emprego. Das duas uma: ou os semelhantes se atraem, subvertendo a lei do magnetismo, ou nem todos são tão diferentes assim... E aí fica a duvida: somos iguais ou diferentes? E o que seria melhor?Uau, essa questão envolve coisas demais! Até mesmo a tal “igualdade” da Revolução Francesa e o principio de opinião individual da democracia! Quem sabe podemos ser diferentes, mas nem tanto, para não sermos considerados loucos... Ou será como somos iguais por sermos completamente diferentes e únicos? Será que isso faz sentido? Eu acho que faz... Igual o meu professor de biologia do cursinho falava “Isso aqui é igual, só que diferente”, porque havia alguma pequena mudança no mesmo principio. Não sei se é igual que todo mundo entende...
Bom, para encerrar, por que eu escolhi essa epigrafe?

Sabe que nem eu sei? (risos) O que ela parece significar para vocês?

sábado, 28 de novembro de 2009

Meta-postagem

Às vezes escrever aqui fica tão difícil... Não era assim antes, sabem?
Não sei o que acontece, apesar de teorias não faltarem... Uma delas é que ando pensando demais, as ideias não amadurecem, elas mudam no meio do pensamento, no meio da própria escrita do texto, e quando eu termino, não é aquilo que eu queria escrever no começo. Mas... o que eu queria escrever mesmo?
Outra é que talvez eu não queira pensar o que eu estou pensando. Vocês entendem? É como se ao escrever aqui todas essas dúvidas, questões, confusões, tudo isso se tornasse mais nítido, palpável, e ainda mais difícil de ser encarado... Se tornasse mais real, e não fossem mais apenas fantasmas embaixo do meu colchão. Então eu busco distrações (o facebook, por exemplo), fugindo do pensamento aprofundado de tudo isso...
A última teoria é a do cansaço mental. Esse final de semestre foi bem cansativo, e não só na faculdade, mas com o fato de acordar muito mais cedo, agora que estou sem o fretado. O pique diminuiu, as ideias diminuíram, e tudo que meu cérebro quer é dormir até as coisas melhorarem! Mesmo agora enquanto escrevo, meu olho sente vontade de fechar, mesmo eu tendo dormido até às 11h da manhã hoje! É um absurdo!

Talvez a questão sejam todas as teorias juntas e misturadas, ou uma ou outra intercalada, ou mesmo não é nada disso e eu sou fresca mesmo! Hahahahhahaha
Não importa! Essa é uma sessão desabafo/ mea culpa básica e já acabou! Se você chegou até aqui, desculpe tê-lo feito ler tudo isso. Se não, aaaaah, nem preciso escrever nada, porque não será lido mesmo hahahahhahahahah

É isso, pessoas...
Leiam o post abaixo que é um pouco mais "normal" (se é que eu posso escrever algo normal, ?).
Beijooooooos

Fugas

Post com a colocaboração especial da Luma, que debateu um pouco o tema comigo, antes de eu escrever. =D
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Todos dizem que a ficção é um escapismo! Claro, não só a ficção, como o entretenimento em geral. Mas, afinal de contas, do que fugimos? O fato de o mundo da fantasia ser mil vezes melhor que a realidade já é um ponto pacífico. Ainda assim, isso não justifica tamanho medo que sentimos da realidade. Seria medo de viver?
Acabei de ler um livro (Vida, o Filme – Neal Gabler) que afirma que o ser humano sempre demandou o entretenimento. Ao invés de aplaudir a arte elitista, que distancia e critica a vida, as pessoas preferiam ser engolfadas pela ficção, de tal forma que o distanciamento do real fosse tão grande que não gerasse mais análise, e sim esquecimento.
Mas eu acho que mais do que um escape, o entretenimento é uma solução! Por alguns segundos, você vive aquilo que você sempre sonhou, o que quer que isso seja: um grande amor, um salto na escala social, a vingança sobre seu chefe ou sobre o cara que já lhe deu uma rasteira. Não importa! Aqueles personagens fazem o que não podemos fazer. É a chamada catarse, personificação do id, dentre muitos outros nomes... Ou, em português claro: a pura e simples realização! O entretenimento terceiriza nossos desejos, assim como os nossos medos.
E aí que reside o grande perigo. É claro que a distração é essencial, sem ela nós estaríamos perdidos, enlouqueceríamos com a realidade nua e crua. Mas se nos abstivermos demais da realidade, isso não se torna a dita alienação? Não nos esqueceríamos do mundo, deixando-o simplesmente como ele é, sem resolver seus problemas?
De acordo com Gabler, esse será o grande debate do século XXI: viver a realidade, ou essa pós-realidade, melhorada na nossa mente? Talvez, como sempre, o caminho certo seja o do meio, do equilíbrio. Ou seja, tentar fazer o máximo possível para melhorar o que julgamos imperfeito, mas, quando chegar no ponto disso nos fazer mal, simplesmente nos colocarmos no papel de espectadores do cinema, sentindo sem sentir, vendo outros caminhos e outras possibilidades, e aguardando pelo final feliz. Deixar-se engolfar, mas sabendo que, como no cinema, essa não é a realidade total. Como uma anestesia, um analgésico, necessário para seguir em frente, corrigindo as incoerências, dando sentido, mesmo que o efeito seja provisório.
No fundo, eu acredito que os realistas têm inveja de não saber usar os “óculos cor-de-rosa”. Por isso querem tirá-los de quem sabe usar, a todo custo, ao invés de tentar aprender.

sábado, 7 de novembro de 2009

Como assim Anéis de Pureza?

Em maio deste ano os Jonas Brothers vieram em turnê ao Brasil, e se tornou figura carimbada na mídia. Em meio às várias entrevistas dadas, uma informação me chamou a atenção: o fato deles usarem “anéis de pureza”, por serem evangélicos, representando que casarão virgens. Que mundo é esse em que artistas pop adotam um discurso moralista-religioso e ainda assim são aclamados pelos adolescentes?
Parte do meu estranhamento se deve ao padrão dos ídolos da minha adolescência. Todos reforçavam um sensualismo exaltado.É claro que parte da nova geração de artistas não foge à antiga fórmula. Basta citar Amy Whinehouse, Lindsay Lohan e a própria Britney, as rainhas dos escândalos pop. Mas, numa espécie de contramão, alguns astros jovens seguem o ideal do “bom-mocismo” dos Jonas Brothers.
Curiosamente estes modelos de conduta são criados por emissoras pré-adolescentes, como o Disney Channel. Além de um filme estrelado pelos Jonas Brothers, eles lançaram a trilogia High School Musical, que inaugurou essa nova tendência. Para que não sabe, é a história de um amor colegial e platônico, a ponto do casal principal só dar o primeiro beijo no final do segundo filme, mesmo já tendo começado a namorar no começo dele. Para uma geração que transformou o “ficar” em um relacionamento meio sério, e que criou então o “pegar”, um romance nestes termos ser sucesso é quase contraditório. Quase, porque é possível entender alguns motivos do público.
Um deles, para mim, é a velocidade. Hoje tudo acontece rápido demais: mal se viu e já se agarrou. E parte da graça do namoro é a tensão que o vagar forma, o frio na barriga da incerteza.
Mas enxergo ainda uma razão mais profunda. Atualmente, uma pessoa se guardar para alguém especial se torna algo raro e extremamente romântico. Ressalta a crença de que existe uma alma-gêmea, e que você está no mundo apenas para ela. É isso que representa o anel de pureza. Ou mesmo o outro fenômeno pop: Edward Cullen, o vampiro bonitão da série de livros Crepúsculo.
Edward, que ostenta valores do início do século XX, se tornou modelo perfeição no novo milênio por ter esperado 80 anos pelo amor de sua vida. Para sua sorte, ele tem eternos 17 anos. Quando finalmente a encontra, ela é uma garota comum. Como a maioria das meninas, que esperam encontrar quem goste delas pelo que elas são.
Enfim, a verdade é todas as mulheres procuram seu príncipe encantado, por mais que não o admitam em voz alta. Umas saem por aí beijando sapos e se convencendo que não querem que eles se transformem. Outras esperam que o herói venha ao seu encontro montado no cavalo branco. E algumas, ainda por cima, querem-no zero quilômetro, o anel de pureza como garantia. E pensar que antigamente as mulheres que tinham que casar virgens...

domingo, 11 de outubro de 2009

Síncope das Ideias

Desculpem o roubo de título! Para quem não sabe, ele é de um livro do Marcos Napolitano sobre música brasileira, mas esse post não tem nada a ver com música... Pelo menos não diretamente! Se você achar algum bom link não sou eu que vou te reprimir! Mas o título é bom, então estou aproveitando...
Outra coisa! Esse texto é tanto uma caraminhola como uma forma de justificar a ausência durante setembro todo, ok?
Com isso posto, vamos ao post =D

Eu acho engraçado e irônico como eu posso ficar um mês inteiro sem ideias, e de repente elas todas surgem, juntas, em um único dia!
Na verdade pensar é algo estranho é complexo. Primeiro porque temas se entrecruzam, e você pensa mil coisas ao mesmo tempo e esquece onde foi para o fio dessa louca meada. Segundo porque pensar é realmente complexo em alguns pontos, e te leva a caminhos sem retorno.
Eu estava pensando nisso, inclusive, essas semanas, e meio veio à cabeça a seguinte ideia: Eu não “era feliz e não sabia”. E sim eu era feliz enquanto não sabia. E mesmo sem ainda saber, o conhecimento disso me torna infeliz.
E será que eu tenho como retornar dos questionamentos já feitos? Todo a vez que eu me pergunto, isso me transforma em outro alguém. Eu nunca sou a mesma Nathalie que acordou de manhã, parafraseando Alice (sim, aquela que foi ao País das Maravilhas). Ou talvez não seja a mesma que acordou para a vida. É como se eu tivesse fechado uma porta atrás de mim, mas a da frente não está aberta.
E é por isso que a distração é tão boa! Marx estava certo ao dizer que o que aliena (no caso a religião) “é o ópio do povo”. Ela nos corta essa dor eterna, a de querer saber o que não temos como conhecer. Está bem, eu estou sendo bem dramática! Não é tão doloroso. Mas a incerteza não é o melhor sentimento do mundo. Às vezes acabamos entrando num ciclo vicioso de questionamentos e não conseguimos transformá-los numa espiral de evolução!
Querem saber de uma coisa? Eu acho que é por isso que os teóricos querem tanto tirar o povo da alienação! No fundo, eles queriam voltar à “ingenuidade”, mas não tem como. Logo, querem que a gente vá pelo mesmo caminho que eles, assim eles não tem quem invejar! Prontofaleioquetavaentalado!!!
Depois, conclui que, em parte, isso tudo justifica minha ausência! O problema das caraminholas é que elas despertam todas as questões sem respostas da minha mente. E a verdade é que eu não estava com vontade de ligar essas ideias, para não entrar em uma síncope! Vocês me entendem, né?
Mas a verdade é que, se eu pudesse, eu gostaria de voltar não ao tempo em que não questionava, mas sim àquele em que eu não fazia tanta questão das respostas, e qualquer coisinha me tirava a grande questão da cabeça! Era tão bom... Acho que agora eu vejo a Terra do Nunca de uma outra forma... Vocês também não?
Resumindo: estamos de volta a ativa, pessoal! E a lista de caraminholas cresceu desproporcionalmente! Se preparem!
Se você ainda não liga para as respostas: salve-se enquanto ainda tem tempo! Agora, se já está tão perdido quanto eu, leia os posts, comente e reflita comigo!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Simples e Bonito

Falar é uma coisa fácil e difícil ao mesmo tempo. É fácil porque aprendemos naturalmente, basta ter pessoas falantes por perto na infância e ao longo da vida. É difícil porque as palavras nos limitam, para entender os outros, é preciso entender as palavras que ele usa.
Dizem que só passamos a apreender o mundo quando começamos a associá-lo a palavras, ou pelo menos, conseguimos explicar aquilo que apreendemos. Logo, quanto mais palavras você tem, maior o seu mundo se torna. Mas de que adianta ter este grande universo, se talvez nem todos o entenderão, e poderão complatilhar?
Toda essa reflexão começou quando minha mãe comentou comigo que não sabia muito bem o que comentar em alguns textos daqui, por não ter entendido algumas coisas. Eu achei isso tão estranho, afinal eu tento ser o mais simples possível aqui. Esse fato se juntou com uma outra lembrança: como era trabalhoso encontrar palavras simples para ajudar uma aluna com uma resposta. Cheguei à conclusão que todos aqueles que trabalham com texto tendem a enfeitá-lo, numa ânsia por fazer a melhor construção, criar efeitos de linguagem, poesias em prosa, não repetir palavras... E assim temos a sensação de que escrevemos um belo texto. De que somos mestres das palavras e das ideias. De que somos cultos, sabidos, os donos do conhecimento. E eu, simples humana, não escapo dessa tendência vaidosa.
Mas de que adianta escrever algo agradável, se não é acessível? Seria melhor expressar mais coisas para menos pessoas? Ou menos coisas para mais pessoas?
Não são perguntas retóricas, eu realmente não sei respondê-las. Acho que ninguém sabe. Mas, o que podemos fazer é o grande esforço de tentar falar mais com menos, de expressar tudo que queremos de forma clara, objetiva, simples. Seguir a regrinha de ouro de um professor meu: “entre duas palavras, escolha sempre a mais curta e simples”.
Muitas vezes, palavras difíceis escondem mentes vazias, que só tiveram espaço para decorá-las. É só lembrar de Fabiano, do livro Vidas Secas, que, ao tentar falar, se enrolava nas palavras belas que ouvia do seu Tomás da Bolandeira, e não conseguia dizer nada com sentido. Mas esta não é uma regra universal. Pelo menos, eu espero que não seja meu caso.
De qualquer forma, minha nova regra é: mais espaço para as ideias, e menos para os enfeites! Eu vou tentar! Espero conseguir!