Bem vindos!

Este blog foi feito para narrar algumas das caraminholas de minha cabeça, antes que ela exploda! É um espaço de reflexão, e não de notícias ou de relatos do meu dia... A não ser que eles inspirem algum pensamento diferente!!! Mas leia, e não sinta medo dos textos longos: quem sabe o que pode sair deles? As vezes uma caraminhola na sua cabeça também!!! Só lendo para saber! =D

Muito obrigada pela visita! Fique à vontade: sente-se, tome um cappuccino, coma uns biscoitinhos, leia, reflita...
E VOLTE SEMPRE!!!


A proposito: não se preocupe! A cara mudou, mas o blog continua o mesmo! ;)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sobre limões e limonadas...

Existe uma frase célebre, que sempre me faz lembrar de filmes americanos: "Se a vida lhe der limões: faça uma limonada". Acho que é porque ela me traz à mente a imagem daquelas crianças dos Estados Unidos que montam barraquinhas de limonada no jardim de casa.
De qualquer forma, há pouco tempo entendi o real significado dela, que sempre me passou despercebido por algum mistério de minha mente. Ele é: fazer de algo azedo da vida (os limões) uma coisa mais doce (a limonada). Captaram? Hahahaha! Bom, talvez eu seja um pouco lerda por não ter percebido isso antes, me desculpem se esse segundo parágrafo foi óbvio, mas prometo que vai melhorar (pelo menos do meu ponto de vista!).
Certo, mas e daí?
Apesar de conformista, acho essa máxima verdadeira. Realmente, há coisas ruins da vida que nós não podemos reverter diretamente, e isso te deixa com duas opções: a) sentar e chorar ou b) rever as coisas ao nosso favor! E porque não tomar uma limonada gelada, quando não há mais o que fazer com esses limões?
Bom, é claro que falar é muuuuuito mais fácil do que fazer. Na vida real nem sempre temos aquele lampejo salvador. Mas há como dar um primeiro passo na direção da virada de jogo: o humor! Leia-se: BOM humor!
Yes, cheguei onde eu queria, finalmente. Uma coisa que eu não me conformo, é como algumas pessoas conseguem encarar a vida tão a sério! Não que elas não sejam bem-humoradas. Mas eu acredito que rir dos problemas é uma forma de diminuí-los, de cortar algumas cabeças desse monstro! E não só quando a vida dá limões, mas também quando ela dá balinhas e docinhos!
Falo com conhecimento de causa quando afirmo que se levar a sério não é nada saudável! Temos de rir de nós mesmos, e saber ser um pouco irresponsáveis, e até mesmo politicamente incorretos, às vezes. Por que não?
Outro dia, por exemplo, eu recebi um e-mail intitulado "manias de pobre". E aposto que um desses certinhos já dirá: "aiii, que preconceito, por que é de POBRE?". Mas termine de ler antes, ok? E o mais legal do e-mail não era ler as manias, e sim se reconhecer em várias delas! Eu ri demais falando: "eu faço isso, que pobreza, dona Nathy!!!". Por exemplo: eu corro atrás de ônibus que acaba de sair do ponto, e fecho embalagens com pregador!
Sabe, nem tudo que passa na TV é uma conspiração para enganar a pobrezinha da massa! E nem toda piada é apenas depreciativa! Eu mesma adoooooooooro uma piada de loira, mesmo tendo o cabelo mais claro! E quando demoro a entender algo, até dou o lembrete: "não repara, é que eu sou loira!". Hahahaha!
Saber rir é essencial, ainda mais se for de si mesmo. Faz bem para o coração, para a respiração, previne rugas e move mais músculos do que o choro! Mas cada um tem seu limite, só se deve rir dessas piadas se elas o fazem se sentir bem, é claro! Mas faça esse exercício, tente ver a graça oculta sob as coisas. E depois me conta, tá?

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O Ordinário e o Extraordinário

Dentre de cada pessoas existe um universo, um mundo próprio, interior. E ele faz com a pessoa atue de forma diferente no mundo exterior, o modifique de diferentes maneiras. Esse mundo interior não é determinado apenas pelas coisas grandes como a profissão ou a religião, nem pelas coisas pequenas, como a caligrafia ou a cor de sua blusa. Estas são manifestações deste algo maior que é a essência da pessoa. Por isso que, por mais ordinária (no sentido de comum), guarda dentro de si algo extraordinário!
Faço esse post por N motivos. Primeiro por causa de um perfil que estou fazendo para a faculdade. Além das milhares de condições do meu professor, o pré-requisito básico é ser interessante. Bateu um desespero, onde eu vou arrumar uma pessoa que além de tudo seja interessante? Mas acho que hoje eu entendi! Por tudo que eu escrevi acima, toda pessoa e história de vida pode despertar interesse, basta esta pessoa nos deixar ver, mesmo que apenas em um vislumbre, toda a sua intensidade. Isso não é fácil, e é o dever de quem escreve um bom perfil.
Mas acho que o motivo principal é porque vi hoje no ônibus (lotado, diga-se de passagem) algo que me impressionou: um homem com metade do corpo paralisado, lotado de problemas, e ainda sim entrando para pedir dinheiro as pessoas. Como ele não pode passar por baixo da catraca para não pagar, ele passa sua sacolinha com dinheiro para comprar as coisas. Na hora eu cheguei a pensar "Que loucura! Com esse ônibus lotado alguém pode tirar dinheiro ao invés de colocar e ele nunca vai saber"! Mas depois de ouvir a história deste homem, não há como ter coragem para roubá-lo: um dia, voltando do trabalho três jovens o assaltaram e espancaram com paus. Além da paralisia, ele também ficou cego, e é epilético. E tem forças para continuar a viver!
Eu não tenho em palavras para descrever a aparência deste homem, era realmente feio de se ver, e conto isso com muita vergonha de mim mesma. A voz meio estridente, as roupas podres. Mas, ao ouvir a sua história, pude ver nele uma pessoa realmente batalhadora, magnífica. Não pude retribuir com dinheiro a mudança interna que ele me causou hoje. Uma pena... Mas a vida é assim...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Ideias!

Hoje eu estava tento uma aula sobre o conceito de ideologia, e o professor citou uma curiosidade que eu achei super legal: o termo ideologia, no século XVIII, era usado para designar uma ciência das ideias! Essa ciência visava estudar de onde tiramos nossas ideias, por que elas aparecem em determinados momentos e em outros não (inspiração). O único problema é que seus estudiosos, os ideólogos, buscavam uma base biológica para os pensamentos, e suas teorias eram tão abstratas, que a palavra ideologia passa a ser pejorativa.
Mais tarde Marx mudou toda a definição, mas não é isso que conta aqui! Essa discussão é muito extensa e não sou eu que vou dar conta, tendo apenas uma aula na bagagem!
Na verdade o meu foco nesse post é essa ciência. Eu reparei como as questões que eles fazem são instigantes, e ao mesmo tempo, ninguém quase pensa nisso hoje! Eu mesma não tinha caraminholado sobre isso ainda! Apesar de ter chegado perto em alguns textos aqui!
Ideias são realmente engraçadas, quase voláteis. Às vezes elas se fazem óbvias para nós, mas também podem ser simplesmente escorregadias! Algumas vezes aparecem como estalos, e somem mais rápido ainda! Por que isso acontece? Por que elas não podem simplesmente aparecer enquanto ainda precisamos delas?
Parece que as ideias têm personalidade e vontade própria: vão e voltam em nossa mente quando bem entendem! Na verdade, eu consigo visualizá-las como uma dessas divas temperamentais, que só fazem o que querem e quando querem!
É uma questão boa, mas ninguém ainda teve uma inspiração para respondê-la! Bom, a gente continua tentando!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Autocrítica

Alguns dizem que pessoas são como o vinho: só melhoram com o tempo! Não vou entrar em juízo de valor, dizendo que está melhor ou pior, mas que a gente muda e aprende coisas novas, aaaah, isso é verdade...
Comecei a pensar nisso hoje porque estava xeretando meu blog mais antigo! Sim, aquele que saiu do ar no blig por motivos além da minha compreensão! Não pude deixar de pensar hoje: “graças a Deus que o tiraram do ar!”.
O motivo dessa mudança súbita de opinião (afinal, eu sempre tive orgulho dos meus textos e do meu blog), foi ler atentamente o que estava escrito lá. Claro, eu ainda acho as minhas ideias ótimas (modéstia a parte), mas a forma de escrevê-las me deixou envergonhada. Primeiro os erros de digitação, que às vezes ainda cometo mesmo aqui! Mas principalmente erros de grafia e acentuação, excessos de pontuação, que antes eu simplesmente não notava. E pior ainda, a temida e repudiada REPETIÇÃO DE PALAVRAS!
O que posso dizer em minha defesa é que eu era uma garota nova (comecei aquele blog aos 13 anos) e não tinha toda a experiência e vivência de escrita que eu tenho hoje, mesmo esse tipo de erro sendo imperdoável com a minha carga de leituras. Eu também costumava a escrever de impulso, quase uma descarga mental, e eu escrevia como eu falava, usando inclusive expressões como “tá”, “tô”... Além disso, hoje eu estou no segundo ano de Jornalismo, é normal que eu fique mais rígida com regras gramaticais e pontuação exagerada (além de ter sido “podada” em quase todo o estilo intimista e pessoal, que eu pratico aqui justamente para não perder para sempre).
Mas o que eu acho legal nisso tudo é usar a minha experiência para mostrar como podemos ser arrogantes em relação a nós mesmos. O que mais me doeu foi encontrar erros que mesma aponto e desprezo nos textos dos outros. Coisas primárias mesmo. E isso me fez pensar se essas pessoas não o fazem pelos mesmos motivos que eu fazia, e se eu não deveria olhar primeiro para os meus defeitos, e corrigi-los, antes de desdenhar o dos outros.
Talvez eu nunca deixe de julgar as pessoas. É algo que fazemos sem pensar. Mas, se eu perceber o que estiver fazendo, vou tentar abaixar a cabeça e me recolher a minha insignificância.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Rascunhos...

Como eu já comentei sobre as linhas de pensamento, por que não falar da sua tradução: a escrita?
Por ser uma futura jornalista, eu tenho uma boa experiência de caso nesse aspecto, não existe coisa mais difícil do que passar para o papel (ou tela) o que viaja por esta cabecinha aqui! Mas, como sempre, só posso falar de mim mesma, não é?
Acho que o mais complicado é escrever para os outros. Isso requer revisão, leituras infinitas... O que eu não faço muito aqui no blog, devo confessar... Mas é porque já faço isso demais para as coisas da faculdade... Porém admito que um texto sem revisão é terrível para ser lido! A questão é que ao se escolher as palavras certas, nem sempre elas soarão da mesma forma para diferentes pessoas. Então, às vezes quando você está lendo o que você mesmo escreveu, o texto faz todo o sentido, mas quando outra pessoas vai ler, ela não entende quase nada, caspice?
A escolha das palavras é um outro obstáculo. Primeiro para evitar a repetição, mas eu não acho que precise explicar isso aqui. Além do que, as palavras são um tanto... (Droga, eu esqueci o adjetivo!)... Elas são um tanto escorregadias! (Isso!!!) Muitas vezes a perfeita para expressar sua ideia simplesmente não aparece! E também é preciso lembrar que esses sons nem sempre dão conta de expressar tudo que se passa em nossa mente.
Roubando a ideia dos poetas parnasianistas: escrever é um trabalho tão metódico quanto o de um artesão. Escolher os elementos, as palavras, pontuações, e saber onde colocá-las é como incrustrar pedras em uma jóia, é preciso saber o limite entre o belo e inteligível, e o exagerado.
É muito difícil, mas a gente tenta, né? E só a prática leva à perfeição!